
Entre os mais caçados estão as emas e araras, para a retitada das penas; as tartarugas, para a utilização de carne e do casco; os jacarés e as lontras, para usa da pele na confecção de casacos, sapatos e bolsas.
Para se ter uma idéia da quantidade de animais mais abatidos, 2.500 pessoas foram detidas no pantanal, somente em 1991, por comercializarem peles do jacaré-de-papo-amarelo, uma espécie em extinção.
Dentre elas estão relacionados alguns animais em risco de extinção, como a onça-pintada (Panthera onca palustris), o tamanduá-bandeira
(Mymecophaga tridactyla), o lobo-guará (Chrysocyon brachyurus) e a ariranha (Pteronura brasiliensis).Esta última foi considerada extinta na região por causa da caça comercial por sua pele, permitida até 1967. Hoje a população está voltando a crescer, auxiliadas pelo aumento nas áreas preservadas, que fornecem habitat ideal para sua sobrevivência. O maior felino brasileiro, a onça-pintada, pode atingir até 130 quilos, e precisa de um território de 25 a 50 quilômetros quadrados para viver. Grande predadora, a onça-pintada inclui em sua cadeia alimentar animais como gado bovino e cachorro doméstico, anta (Tapirus terrestris), cervo-do-Pantanal (Blastocerus dichotomus), ariranha, macacos, porcos-do-mato (Tayassu tajacu), cágados, jacarés e capivaras (Hydrochaeris hydrochaeris).

Mas, já em 1797 nossos próprios colonizadores, na pessoa da rainha de Portugal começava a preocupar-se com a destruição praticada aqui. Num trecho de carta escrita pela monarca ao então governador da capitania da Paraíba, Fernando Delgado Freire de castilhos, ela lhe pedia para "tomar todas as precauções para a conservação do Estado do Brasil e evitar que elas se arruinassem(...) estabelecendo as mais severas penas contra os incendiários, destruidores da mata".As recomendações pelo jeito não foram seguidas...
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