quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Chuvas matam 10 e desalojam 300 mil na Índia

Deslizamentos de terra atingiram estado de Arunachal.
Rio Yamuna, na capital Nova Délhi, continua acima do nível

Dez pessoas morreram e 300 mil precisaram abandonar suas casas por causa dos deslizamentos d terra causados pelas intensas chuvas no nordeste da Índia.
Avalanches de lodo enterraram pontes, escolas e casas em três distritos do Estado indiano de Arunachal, perto da fronteira com a China.
"A devastação causada pelas inundações e deslizamentos foi grande e oito pessoas morreram, ontem, em situações como desabamento de casas", disse o ministro-chefe de Arunachal, Dorjee Khandu.
No estado de Assam, outras duas pessoas morreram nos últimos três dias por causa das chuvas de monção, que causaram o deslocamento de 300 mil cidadãos de 250 povoados.
O nordeste da Índia é uma das regiões mais atingidas pelas chuvas do país. No entanto, os estados de Uttar e Bihar são os que costumam ser mais castigados pela monção devido à precariedade das infraestruturas dos imóveis.
Cão 'ilhado' em mercado tibetano próximo ao Rio Yamuna, que transbordou e seguia acima do nível neste domingo (12) em Nova Délhi, capital da Índia.Cão 'ilhado' em mercado tibetano próximo ao Rio Yamuna, que transbordou e seguia acima do nível neste domingo (12) em Nova Délhi, capital da Índia. (Foto: AP).

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Aquecimento Global

http://www.youtube.com/watch?v=7699OwH3Nco

DESMATAMENTO - A situação atual da Mata Atlântica

Desmatamento contribui para o esgotamento das fontes de água natural prejudicando o abastecimento, deixa o solo sem proteção das raízes das árvores, impedindo a erosão.O desmatamento das florestas brasileiras, em especial da Amazônia, é motivo de preocupação entre os ambientalistas mundiais, não só pela área envolvida como pela biodiversidade local.
Entretanto, é na Mata Atlântica que a devastação demonstrou sua maior eficiência, pois dos 1,1 milhão de km2 que percorriam o litoral brasileiro de norte a sul, restam hoje apenas 7%. A ocupação desordenada da faixa costeira, iniciada logo após o descobrimento, reduziu a mata a pequenas manchas verdes em poucos Estados, notadamente no Sul do País. Apesar de alguns avanços na criação de áreas protegidas e ainda que cada região tenha causas diferentes de desmatamento, a Mata Atlântica continua, de uma forma geral, a sofrer com o assédio de madeireiras, culturas agrícolas, pecuária, especulação imobiliária, palmiteiros, queimadas e com uma técnica ultrapassada de secagem de fumo com lenha retirada da floresta. Entre o Rio Grande do Sul e o Espírito Santo, foram perdidos 500.317 hectares de matas primárias, entre 1990 e 1995. Só restam em pé 8.182.096 hectares de florestas na Mata Atlântica, excessivamente fragmentadas. A constatação é de um recente estudo realizado pela Fundação SOS Mata Atlântica, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e Instituto Socioambiental (ISA). Este é o segundo levantamento feito pela SOS Mata Atlântica. O anterior abrangeu o período entre 1985 e 1990 e demonstrou que naquela época restavam apenas 8,8% da mata. Apesar dos decretos restritivos e das campanhas para salvar um dos ecossistemas de maior biodiversidade do planeta, as imagens de satélite mostram um avanço impressionante dos desmatamentos.
Na comparação entre o atual levantamento e o realizado entre 1985 e 1990, verifica-se que o ritmo de devastação da cobertura florestal diminuiu, de 6,5% para 5,7%. Mesmo assim, é um valor excessivo, pois trata-se de um ecossistema que já foi reduzido a apenas 7% do seu tamanho original.
Segundo a Fundação SOS Mata Atlântica, com a velocidade alarmante com que vêm sendo reduzidas suas coberturas originais __ a devastação da Mata Atlântica é duas vezes e meia maior do que a da Floresta Amazônica __ a Mata Atlântica está caminhando em um ritmo descontrolado para a extinção e pode acabar dentro de aproximadamente 50 anos.
Em números absolutos, o Rio de Janeiro é o campeão do desmatamento, com 140.000 hectares derrubados. Em seguida, vem Minas Gerais, com 88.951, Paraná, com 84.609 e São Paulo, com 67.400 hectares devastados (veja o quadro perfil por estado).
Em números relativos, em primeiro vem também o Rio de Janeiro, com o desmatamento de 13,13% de sua área, seguido por Mato Grosso do Sul, com 9,59%, e por Goiás, com 9,10%.
É interessante ressaltar que apesar de em alguns Estados o domínio de Mata Atlântica ser pequeno, os números apresentados não se referem a outros tipos de floresta.

Conferência de Copenhague – COP-15:


A 15ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima foi realizada entre os dias 7 e 18 de dezembro de 2009, na cidade de Copenhague (Dinamarca). A Conferência Climática reuniu os líderes de centenas de países do mundo, com o objetivo de tomarem medidas para evitar as mudanças climáticas e o aquecimento global. A conferência terminou com um sentimento geral de fracasso, pois poucas medidas práticas foram tomadas. Isto ocorreu, pois houve conflitos de interesses entre os países ricos, principalmente Estados Unidos e União Européia, e os que estão em processo de desenvolvimento (principalmente Brasil, Índia, China e África do Sul).


domingo, 12 de setembro de 2010

Caça e pesca predatórias!

A fauna brasileira é riquíssima numa grande variedades de animais do mais alto interesse científico, cultural e econômico. E é por seu valor monetário de muitos de nossos animais são abatidos , sem respeito a seus períodos de reprodução, expondo muitas espécies ao risco da total extinção.
Entre os mais caçados estão as emas e araras, para a retitada das penas; as tartarugas, para a utilização de carne e do casco; os jacarés e as lontras, para usa da pele na confecção de casacos, sapatos e bolsas.
Para se ter uma idéia da quantidade de animais mais abatidos, 2.500 pessoas foram detidas no pantanal, somente em 1991, por comercializarem peles do jacaré-de-papo-amarelo, uma espécie em extinção.
Dentre elas estão relacionados alguns animais em risco de extinção, como a onça-pintada (Panthera onca palustris), o tamanduá-bandeira
(Mymecophaga tridactyla), o lobo-guará (Chrysocyon brachyurus) e a ariranha (Pteronura brasiliensis).Esta última foi considerada extinta na região por causa da caça comercial por sua pele, permitida até 1967. Hoje a população está voltando a crescer, auxiliadas pelo aumento nas áreas preservadas, que fornecem habitat ideal para sua sobrevivência. O maior felino brasileiro, a onça-pintada, pode atingir até 130 quilos, e precisa de um território de 25 a 50 quilômetros quadrados para viver. Grande predadora, a onça-pintada inclui em sua cadeia alimentar animais como gado bovino e cachorro doméstico, anta (Tapirus terrestris), cervo-do-Pantanal (Blastocerus dichotomus), ariranha, macacos, porcos-do-mato (Tayassu tajacu), cágados, jacarés e capivaras (Hydrochaeris hydrochaeris).
Desde a sua descoberta, em 1500, o Brasil já perdeu uma grande parte de suas riquezas naturais. No começo era a extração do pau-brasil e de diferentes produtos da mata atlântica. Com o passar do tempo, recursos como o ouro e outros minérios foram deixando para sempre a colônia. Em seu lugar, ficaram áreas esburacadas, solo esgotado e pobreza.
Mas, já em 1797 nossos próprios colonizadores, na pessoa da rainha de Portugal começava a preocupar-se com a destruição praticada aqui. Num trecho de carta escrita pela monarca ao então governador da capitania da Paraíba, Fernando Delgado Freire de castilhos, ela lhe pedia para "tomar todas as precauções para a conservação do Estado do Brasil e evitar que elas se arruinassem(...) estabelecendo as mais severas penas contra os incendiários, destruidores da mata".As recomendações pelo jeito não foram seguidas...

Fonte: http://www.geocities.com/maiocchi.geo/extbr.html

Enchentes!

Todos os anos na época das chuvas de verão a Região Metropolitana de S. Paulo apresenta o mesmo problema; as enchentes, resultando milhares de desabrigados, danos materiais dos mais variados e o que é mais grave, algumas mortes.

Como se sabe os maiores prejudicados são as pessoas pobres da periferia que não possuem condições seguras e ideais de moradia, estando a mercê das precárias condições urbanísticas da cidade.
Mas, quais são as causas principais desta enchentes ? São muitas, mas podemos elencar algumas que reputamos mais importantes, como: o alto índice pluviométrico da região; o alto grau de impermeabilização do solo pela malha asfáltica e de concreto, lembrando que S. Paulo é uma das maiores manchas urbanas do mundo; ocupação desordenada e crescimento populacional de migrantes; alto grau de pobreza da periferia da cidade, o que impossibilita as pessoas terem recursos para destinar o lixo, por exemplo; falta de consciência e educação ambiental dos administradores e da população em geral; omissão do Poder Público na gestão urbana e falta de saneamento básico adequado.

 Para tentar minimizar o problema sugerimos as seguintes soluções técnicas: manutenção das áreas verdes existentes; criação de mais áreas verdes para se tentar aumentar a permeabilização; assistir melhor a grande massa de pobres da periferia, melhorando o saneamento básico; estimular a educação ambiental nos órgãos públicos, entidades particulares e escolas; estreitar o relacionamento entre o Poder Público e as associações de bairro, celebrando inclusive parcerias; na área central da cidade levantar e definir os locais problemáticos em termos de enchentes e criar mecanismos técnicos mais eficazes para a vazão da água; impedir o acesso de carros e pessoas nos locais críticos nos momentos de grandes precipitações pluviométricas e manter o Poder Público mais sintonia com os meteorologistas.

Quanto aos aspectos legais, lembramos que o art. 30 da Constituição Federal permite ao município legislar sobre assunto de seu interesse, o que autoriza a Câmara Municipal legislar sobre mecanismos relacionados as enchentes, já que estas têm sido um dos grande problemas locais.

Também não podemos esquecer que a municipalidade poderá sofrer grandes prejuízos econômicos se for condenada a indenizações sobre danos causados às pessoas pelas enchentes
 

Extinção é para sempre!

A maioria dos animais silvestres habitam as matas, onde passam quase todos os seus momentos . Alguns utilizam as florestas somente para se alimentar; outros , somente como abrigo.
Muitos, como a preguiça-de-coleira, que nem sequer possui valor econômico, estão em extinção por causa do extenso e indiscriminado desmatamento de nossas florestas.
Queimadas, essas florestas dificilmente serão recuperadas, porque o fogo, além de eliminar uma parte da matéria orgânica do solo, também destrói as sementes que as árvores adultas deixam cair no chão e as pequenas mudas em princípio de desenvolvimento.
Por fim o fogo queima e mata muitos animais que não conseguem escapar a tempo das áreas de queimada. Outros conseguem fugir, mas morrem pouco tempo depois, por não encontrarem outro abrigo e alimento.
Uma vez extinta uma espécie animal ou vegetal, não existe mais possibilidade de recuperá-la. Não conhecendo sequer o número de espécies vegetais e animais existentes no planeta, assim como a sua utilidade, o homem não deveria correr o risco de perdê-las definitivamente.


Fonte:http://www.geocities.com/maiocchi.geo/extbr.html

Quando Aumentou a emissão do gás CO2?

Por volta de 1750, quando a Revolução Industrial começava a ganhar impulso, o ar continha dióxido de carbono (gás carbônico) na proporção de 280 partes por milhão (ppm). Agora ele se aproxima das 360 ppm, um aumento em torno de 30%. O IPCC calcula que, mesmo se as emissões anuais se mantiverem constantes nos níveis de 1994, durante cem anos, as concentrações de CO2 ainda atingiriam 500 ppm no ano 2100, dobrando o nível existente antes da Revolução Industrial. E podem até atingir os 700 ppm.

As análises do ar aprisionado em camadas profundas de gelo mostram que, no auge do último período glacial, há 20 mil anos, as concentrações de CO2 eram cerca de 40% menores que as do nível pré-industrial.
E os níveis de metano mais que duplicaram desde os tempos pré-industriais. Concentrações de nitrogênio aumentaram cerca de 8%. E todos os halocarbonos forma adicionados à atmosfera nas últimas décadas.

Cientistas crêem que o aumento de CO2 seja responsável por 60% do maior aquecimento, tipo estufa, detectado até agora.
E porque o efeito do CO2 é tão grande, a maior parte das preocupações concentra-se nele.
 A Humanidade despeja 7 bilhões de toneladas de gás carbônico na atmosfera a cada ano: 5 a 6 bilhões de toneladas com a queima de combustíveis minerais, a produção de cimento e outras atividades que produzem gases, e de 1 a 6 bilhões de toneladas com o desmatamento e as queimadas.
 Como cerca de 760 bilhões de toneladas já se encontram na atmosfera, quer dizer que o acréscimo é de 1% ao ano, embora recentes índices de aumento sejam ainda maiores.

Curiosiadades sobre as queimadas!

 A combustão incopleta dos combustíveis produz CO, que ao ser inalado, se une à hemoglobina impedindo que ela exerca papel fundamental de transportar oxigênio no sangue. Produz também carvão, que caracteriza a fuligem, liberada principalmente pelos caminhões desregulados.
 A queima parcial da madeira em fornos produz o carvão.
 A queima de metano com insuficiência de oxigênio produz o negro-de-fumo, usado em graxas de sapato.
 

INPE aponta novas áreas de queimadas no Brasil!

Fogo destrói áreas do Tocantins e norte de Goiás, perto de Mato Grosso.
Mato Grosso e Pará são estados com maior número de focos de incêndio.

Novos focos de queimadas foram registrados no Brasil neste ano, segundo informações do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O meteorologista Raffi Agop, do Inpe, explicou ao G1 que as áreas estão localizadas principalmente no sul do Tocantins e norte de Goiás, perto da divisa com Mato Grosso. Novos pontos de incêndio também surgiram no sul de Goiás e no Pará. Nesses locais, segundo Agop, o Inpe ainda não havia registrado focos de incêndio.

Entre as áreas citadas por Agop estão o Parque Nacional do Araguaia e a Serra Geral do Tocantins, que são unidades de conservação. “São pontos novos, que não queimavam há dez anos. O Tocantins, por exemplo, teve cerca de 4.200 focos neste ano contra pouco mais de 900 no ano passado. Do total no estado em 2010, 40% dos focos ocorreram dentro ou perto de unidades de conservação”, disse.

O Inpe ainda não estimou a extensão atingida e as causas dos novos incêndios. Porém, o meteorologista ressalta que, apesar das novas áreas, os pontos de incêndio diminuíram de maneira geral nos últimos anos. “O número tem caído por conta da queda no desmatamento e também pelo aumento na fiscalização das áreas de vegetação. No ano passado, a quantidade de queimadas foi bem menor também, pois choveu mais do que nos outros anos.”

O período mais crítico para queimadas são os meses de agosto e setembro, segundo o Inpe. Mato Grosso e Pará são os estados mais críticos para ocorrência de queimadas, mas há grande ocorrência também em Rondônia e Mato Grosso do Sul.

“As queimadas começam em maio, mas agosto e setembro são os piores meses para o Centro-Oeste e o sul da Amazônia, que sofrem com a estiagem e o tempo seco. A partir de outubro até janeiro, começa a chover nessas regiões e as queimadas migram para o Nordeste, que está com o ar mais seco e recebe maior incidência de sol. De janeiro a abril, as queimadas passam a atingir Roraima e o norte do Amazonas, áreas que estão mais secas enquanto chove em todo o resto do Brasil”, disse.

Apesar de a estiagem colaborar para queimadas, segundo Agop, muitos incêndios são criminosos, causados por pessoas que ateiam fogo a lixões ou a terrenos para limpar a mata. Há também incêndios provocados por balões. A previsão, de acordo com o Inpe, é que o tempo continue seco até outubro.


Fonte: http://g1.globo.com/brasil/noticia/2010/08/inpe-aponta-novas-areas-de-queimadas-no-brasil.html

Queimadas na Amazônia

O número de queimadas na Amazônia apresenta uma tendência constante de crescimento ao longo dos anos, nitidamente a partir de 1996, mas com variações interatuais determinadas pelas condições climáticas. O ano de 1994 foi marcado por uma redução significativa das queimadas devido a uma combinação de situação econômica e condições climáticas desfavoráveis. Já o ano de 1997, até o início de 1998, foi marcado por um grande aumento das queimadas que culminaram com um episódio inédito e de grande repercussão com os incêndios no Estado de Roraima

Quando os pequenos agricultores desmatam a floresta amazônica, no primeiro ano só conseguem queimar uma pequena parte da fita massa florestal: folhas, pontas de galhos, ramagens etc. No segundo ano, esse material lenhoso está mais seco e queima um pouco mais.

Pesquisas da Embrapa Monitoramento por Satélite com 450 propriedades rurais na região indicam que são necessários cerca de oito anos para que o agricultor consiga queimar todos os resíduos lenhosos. Isso significa que uma área desmatada queima repetidas vezes durante oito anos. Nesse sentido, o constante desmatamento da Amazônia vai gerando um acúmulo de novas queimadas.
Elas somam-se às queimadas das áreas ocupadas antigas onde são usadas regularmente como técnica agrícola para limpar pastos, eliminar restolhos de culturas, combaterem pragas e doenças, renovar áreas, obter brotação precoce em pastagens etc.

Fonte: http://www.ambicenter.com.br/

Altas temperaturas do planeta geram mudanças climáticas!

Há mais de um século o homem vem sujando a atmosfera. Carros, fábricas e queimadas liberam para a atmosfera 5,5 bilhões de toneladas de dióxido de carbono, entre outros poluentes, que elevam a temperatura da Terra e podem gerar mudanças climáticas sem precedentes.
Trata-se do efeito estufa, propriedade que determinados gases têm de aprisionar o calor do Sol na atmosfera, impedindo que ele escape para o espaço depois de refletido pela Terra. Em condições normais, esses gases ajudam a manter a temperatura do planeta na média de 15°C.
Estudos recentes demonstram que a temperatura do planeta subiu 0,18°C neste século. Se for mantida essa tendência, nos próximos 50 anos haverá um aquecimento de 4°C a 5°C, que pode provocar o degelo de parte das calotas polares e, como consequência, a elevação do nível dos mares e a inundação de cidades litorâneas.
Os gases que se acumulam na atmosfera como resultada da atividade industrial e do crescimento urbano - dióxido de carbono, metano, óxido nitroso, ozônio e clorofluorcarbonos - são transparentes à luz visível como o vidro, permitindo que os raios do Sol aqueçam a superfície terrestre. Quando a Terra devolve o calor em excesso, não é mais sob a forma de luz, mas de radiação infravermelha.
Como os gases poluentes absorvem a radiação, uma parte do calor fica na atmosfera. Até o final do século passado, a quantidade de dióxido de carbono descarregada no céu nunca excedeu a proporção aceitável de 280 partes por milhão. Mas começaram a surgir as chaminés das fábricas, os oleodutos e os escapamentos de veículos. O crescimento das cidades e a ocupação predatória das florestas provocaram um aumento para 350 partes por milhão; em 2050, calcula-se que chegue a insuportáveis 500 ou 700 partes por milhão.

Fonte: http://vestibular.uol.com.br/ultnot/resumos/ult2766u30.jhtm
 Os principais contribuintes para a produção dos gases que provocam as chuvas ácidas, lançados na atmosfera, são as emissões dos vulcões e alguns processos biológicos que ocorrem nos solos, pântanos e oceanos. A acção humana no nosso planeta é também grande responsável por este fenómeno. 

As principais fontes humanas desses gases são as indústrias, as centrais termoeléctricas e os veículos de transporte. A chuva ácida industrial é um problema substancial na China, na Europa Ocidental, na Rússia e em áreas sob a influência de correntes de ar provenientes desses países.

Mas nem sempre as áreas onde são libertados os poluentes, como as áreas industriais, sofrem as consequências dessas chuvas, justamente porque a constante movimentação das massas de ar transporta esses poluentes para zonas distantes.

Essas chuvas, tem várias consequencias, como por exemplo para a saúde (a chuva ácida liberta metais tóxicos que estavam no solo, e os metais podem contaminar os rios e serem inadvertidamente utilizados pelo homem causando sérios problemas de saúde), nas casas, prédios e demais edifícios (também ajuda a corroer alguns dos materiais utilizados nas contruções, danificando algumas estruturas, como as barragens, as turbinas de geração de energia, etc.) e para o meio ambiente, pros lagos (que podem ser os mais prejudicados, pois podem ficar totalmente acidificados perdendo toda a sua vida) desflorestação, agricultura (afeta as plantações quase da mesma forma que as florestas, no entando a destruição é mais rápida)



Inversão Térmica

Este fenômeno climático ocorre principalmente nos grandes centros urbanos, regiões onde o nível de poluição é muito elevado. Acontece por causa do excesso de poluição atmosférica devido a emissão de poluentes. 
A camada de ar fria, por ser mais pesada, acaba descendo e ficando numa região próxima a superfície terrestre, retendo os poluentes. O ar quente, por ser mais leve, fica numa camada superior, impedindo a dispersão dos poluentes. E isto pode causar várias doenças respiratórias também.
























Várias coisas que acontecem hoje em dia são causadas pela inversão térmica, como várias doenças respiratórias, a má qualidade do ar (principalmente em são paulo), fechamento de aeroportos, etc...

Aumento do nível dos oceanos com o derretimento das geleiras foi superestimado!

O derretimento da calota polar da Antártica deve elevar o nível das águas oceânicas num patamar menor do que se esperava até agora, mas com efeitos ainda dramáticos.


Apoiando-se em novas medidas da geometria da calota polar da Antártica, pesquisadores britânicos e holandeses disseram ainda que, se ela desaparecesse, a elevação do nível dos oceanos seria de 3,2 metros e não de cinco a sete metros como previam trabalhos anteriores.

Mas, segundo o estudo publicado pela revista Science, mesmo uma alta de um metro do nível dos oceanos seria suficientemente importante para afetar o campo de gravidade terrestre no hemisfério sul e modificar a rotação do planeta.

Esta mudança de rotação provocaria um acúmulo de água oceânica no hemisfério norte, podendo se traduzir em diferenças importantes no nível dos diferentes oceanos, com a mais forte elevação esperada então para as costas leste e oeste dos EUA.

"O esquema da elevação do nível dos oceanos é independente da rapidez e da quantidade do derretimento da calota polar do Oeste Antártico" advertiu o principal autor da pesquisa, Jonathan Bamber, da universidade de Bristol na Grã-Bretanha.

"Mesmo se a calota polar do Oeste Antártico contribuir apenas para uma elevação de um metro do nível dos oceanos em vários anos, o nível dos mares ao longo das costas norte-americanas teria uma elevação 25% superior à média", escreveu.

A Antártica possui aproximadamente nove vezes a quantidade de gelo da Groenlândia e é considerada uma bomba-relógio para o nível dos oceanos.

Fonte :http://pt.kioskea.net/news/11005-aumento-do-nivel-dos-oceanos-com-derretimento-das-geleiras-foi-superestimado

Agenda 21

Agenda 21 foi um dos principais resultados da conferencia rio-92 ou eco-92, que foi um evento que foi sediado pelo Brasil em 1992, e também foi o maior evento sobre o meio ambiente já realizado em nosso país, em que contamos com a presença de uma das guardiãs mundiais do meio ambiente. É um documento que estabeleceu a importância de cada país a se comprometer a refletir, global e localmente, sobre a forma pela qual governos, empresas, organizações não-governamentais e todos os setores da sociedade poderiam cooperar no estudo de soluções para os problemas sócio-ambientais. E este termo contou com a assinatura de 179 países.









Os temas fundamentais da Agenda 21 estão tratados em 40 capítulos organizados em um preâmbulo e quatro seções.
1. Preámbulo
Seção I. Dimensões sociais e econômicas
2. Cooperação internacional para acelerar o desenvolvimento sustentável dos países em desenvolvimento de das políticas internas conexas
3. Luta contra a pobreza
4. Evolução das modalidades de consumo
5. Dinâmica demográfica e sustentabilidade
6. Proteção e fomento da saúde humana
7. Fomento do desenvolvimento sustentável dos recursos humanos
8. Integração do meio ambiente e o desenvolvimento na tomada de decisões
Seção II . Conservação e gestão dos recursos para o desenvolvimento
9. Proteção da atmosfera
10. Enfoque integrado do planejamento e da ordenação dos recursos das terras
11. Luta contra o desmatamento
12. Ordenação dos ecossistemas frágeis: luta contra a desertificação e a seca
13. Ordenação dos ecossistemas frágeis: desenvolvimento sustentável das zonas montanhosas
14. Fomento da agricultura e do desenvolvimento rural sustentável
15. Conservação da diversidade biológica
16. Gestão ecologicamente racional da biotecnologia
17. Proteção dos oceanos e dos mares de todo tipo, incluídos os mares fechados e semi-fechados e as zonas costeiras, e o uso racional e o desenvolvimento de seus recursos vivos
18. Proteção da qualidade dos recursos de água doce: aplicação de critérios integrados para o aproveitamento, ordenação e uso dos recursos de água doce
19. Gestão ecologicamente racional dos produtos químicos tóxicos, incluída a prevenção do tráfico internacional ilícito de produtos tóxicos e perigosos
20. Gestão ecologicamente racional dos rejeitos perigosos, incluída a prevenção do tráfico internacional ilícito de rejeitos perigosos
21. Gestão ecologicamente racional dos rejeitos sólidos e questões relacionadas com as matérias fecais
22. Gestão inócua e ecologicamente racional dos rejeitos radioativos
Seção III. Fortalecimento do papel dos grupos principais
23. Preâmbulo
24. Medidas mundiais em favor da mulher para atingir um desenvolvimento sustentável e equitativo
25. A infância e a juventude no desenvolvimento sustentável
26. Reconhecimento e fortalecimento do papel das populações indígenas e suas comunidades
27. Fortalecimento do papel das organizações não-governamentais associadas na busca de um desenvolvimento sustentável
28. Iniciativas das autoridades locais em apoio ao Programa 21
29. Fortalecimento do papel dos trabalhadores e seus sindicatos
30. Fortalecimento do papel do comércio e da indústria
31. A comunidade científica e tecnológica
32. Fortalecimento do papel dos agricultores
Seção IV. Meios de execução
33. Recursos e mecanismos de financiamento
34. Transferência de tecnologia ecologicamente racional, cooperação e aumento da capacidade
35. A ciência para o desenvolvimento sustentável
36. Fomento da educação, a capacitação e a conscientização
37. Mecanismos nacionais e cooperação internacional para aumentar a capacidade nacional nos países em desenvolvimento
38. Acordos institucionais internacionais
39. Instrumentos e mecanismos jurídicos internacionais
40. Informação para a adoção de decisões


Cartaz da Agenda21:

Protocolo de Quioto

O protocolo de Quioto é o fruto da preocupação com o aquecimento global. Tem como objetivo firmar acordos e discussões internacionais para conjuntamente estabelecer metas de redução na emissão de gases-estufa na atmosfera, principalmente por parte dos países industrializados, além de criar formas de desenvolvimento de maneira menos impactante àqueles países em pleno desenvolvimento.

Fontes: http://www.brasilescola.com/geografia/protocolo-kyoto.htm